
A cooperação entre Brasil e Uruguai avançou um passo decisivo. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o ministro uruguaio Luis Alfredo Fratti Silveira assinaram um memorando de entendimento durante a Conferência de Ministros da Agricultura das Américas, em Brasília. O foco recai sobre políticas, produtos, processos e tecnologias de origem biológica, com a meta de elevar a produtividade agrícola e pecuária dos dois países.
Além disso, o documento cria marco legal para ações conjuntas em bioinsumos, amplia o intercâmbio técnico-científico e estimula inovação com sustentabilidade. Assim, o acordo pretende acelerar projetos, destravar pilotos regionais e integrar práticas de baixo carbono às cadeias de grãos e proteína.
Na prática, produtores brasileiros ganham perspectiva de insumos biológicos mais acessíveis, enquanto técnicos das duas nações trocam protocolos e validam resultados em condições de campo. Ao mesmo tempo, a parceria reforça o alinhamento com metas de sustentabilidade, sem perder competitividade. Portanto, setores como controle biológico de pragas, fixação biológica de nitrogênio e bioestimulantes tendem a avançar.
Agora, a etapa seguinte exige planos de execução e grupos de trabalho para priorizar frentes com maior impacto: validação regulatória, capacitação técnica e logística de fornecimento. Desse modo, a agenda de bioinsumos deve ganhar escala em 2026, com ganhos diretos em custo, manejo e resiliência produtiva.