
A dona Rosália Costa e a filha, Aline, participaram de uma entrevista ao RCN Notícias, da Rádio Cultura FM de Aparecida do Taboado, nesta quarta-feira (3/12), para relatar a insatisfação com o atendimento recebido no Hospital Municipal, administrado pela Fundação Estatal de Saúde de Aparecida do Taboado (Fesat).
Segundo a família, Aline procurou a unidade hospitalar com fortes dores, mas, após ser medicada, foi liberada sem permanecer em observação. De acordo com a paciente, a médica responsável afirmou que “ela não tinha nada”, mesmo diante das queixas de dor persistente. A alta, segundo mãe e filha, teria sido dada de forma inadequada.
Incomodada com a falta de melhora, Aline buscou atendimento na cidade vizinha de Santa Fé do Sul, São Paulo, já no dia seguinte. Lá, recebeu o diagnóstico de apendicite inflamada e passou imediatamente por cirurgia. Após o procedimento, as dores cessaram, e ela segue em recuperação em casa.
Diante da situação e da não resolução do caso de Aline na unidade de Aparecida do Taboado, a família decidiu tornar pública a reclamação.
Procurado pela reportagem, o diretor técnico do Hospital, Juliano Marchetti, informou que uma sindicância foi instaurada para apurar o caso. Ele afirmou que a médica envolvida foi afastada das funções e que a investigação deve ser concluída em breve.
Marchetti, que também é médico, destacou que nenhum paciente deve ser liberado enquanto apresenta dores significativas, ressaltando a necessidade de manter o quadro em observação até a definição do diagnóstico.