Apenúltima licitação para conclusão do Centro de Pesquisas e Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira – conhecido como Aquário do Pantanal – foi aberta pela Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul). O processo licitatório foi publicado no dia 1º de fevereiro e visa concluir as instalações elétricas do prédio.
A última licitação é para “automação” e deve ser publicada nos próximos dias, segundo o governo do Estado.
Das 12 frentes de trabalho no Aquário, 11 já foram licitadas e alguns serviços foram concluídos, como a substituição dos vidros e a cobertura metálica. A instalação do Revestimento Composto (Monocapa) também já está próximo de ser finalizado, conforme o governo.
A princípio, as três últimas frentes (elétrica, civil e automação) seriam lançadas de forma conjunta, mas a equipe técnica decidiu dividir em três partes, alegando garantir maior participação de empresas licitantes. Por esse motivo, o número de frente de trabalho aumentou de 10 para 12.
Em relação aos serviços da parte civil, as empresas interessadas entregaram na quarta-feira (3) a documentação necessária. Após a verificação dos documentos, o processo licitatório será retomado.
A estrutura conta com um panorama dividido em: Seis frentes em execução (Impermeabilização e Cenografia dos Tanques, Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho, Climatização, Estrutura Metálica e Revestimento de Alumínio Composto), duas frentes concluídas (Substituição dos Vidros e Cobertura Metálica) e quatro frentes em fase de licitação (Sistema de Suporte à Vida, Civil, Elétrica e Automação).
O Aquário do Pantanal deve ser entregue em dezembro deste ano, segundo o governo do Estado. Alguns editais estão com prazo final para depois desta data, mas, de acordo com a equipe técnica, a medida tem como objetivo preparar para possíveis mudanças que possam atrapalhar a execução da obra.
Estrutura
O Aquário do Pantanal está localizado no Parques da Nações Indígenas, em Campo Grande, e terá ao menos 12 mil animais da ictiofauna pantaneira (peixes, invertebrados, répteis e mamíferos). Os animais vão ficar em 32 tanques (24 internos e 8 externos). Segundo a Agesul, serão disponibilizados 5,4 milhões de litros de águas e um sistema de suporte à vida com condições reais de habitat. A Agesul aponta que o local é uma grande promessa de economia, turismo e ciência para Mato Grosso do Sul.