Campo Grande vive dias de intensa movimentação cultural com a realização da 1ª Bienal do Pantanal do Livro e da Leitura, evento que celebra a literatura e a produção artística sul-mato-grossense. A programação, que segue até domingo no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, reúne escritores, cineastas, músicos e chefs de cozinha em uma grande festa das artes.
O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, destacou em entrevista à Rádio Massa que a Bienal é um marco histórico para Mato Grosso do Sul.
“Era um sonho nosso, e graças a produtores culturais muito competentes conseguimos realizar. São mais de 70 atividades, mais de 200 editoras e 20 mil títulos disponíveis. O evento reúne literatura, cinema, teatro, música e gastronomia. A literatura é a mãe de todas as artes”, afirmou.
De acordo com Marcelo, a média de público tem surpreendido: cerca de 5,5 mil visitantes por dia participam das atividades. O secretário ressalta ainda o impacto positivo para os autores locais.
“Nossa prioridade foi valorizar os escritores sul-mato-grossenses. Tivemos vários lançamentos de livros e atividades voltadas à literatura regional”, disse.
Entre os destaques da programação estão palestras, oficinas, apresentações de curtas-metragens e shows musicais, como o do cantor paraguaio Nestor Ló, que se apresenta com o grupo Nosso Caminante, e o espetáculo Camilo, homenagem a Manoel de Barros e Maria da Glória Sá Rosa.
A Bienal também aposta em atividades para o público infantil, em sintonia com o Dia das Crianças, celebrado neste sábado. “Queremos despertar o gosto pela leitura desde cedo. As crianças têm espaço garantido na Bienal”, reforçou o secretário.
Além da movimentação cultural, Miranda comentou sobre a visita ao Ministro do Esporte, André Fufuca, esta semana (7), em Brasília, para tratar sobre o futuro do Estádio Morenão.
Ele afirmou que o governo do Estado busca, junto ao governo federal, uma solução definitiva para a reabertura do espaço, considerado patrimônio histórico e afetivo de Mato Grosso do Sul.
“O Morenão faz parte da história do Estado. É um bem da União, e estamos prontos para colaborar, mas é preciso uma ação conjunta para resolver essa situação”, explicou.