
Campo Grande irá participar da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém (PA). O painel Florestas urbanas no foco das NDC: uma infraestrutura essencial para moldar a resiliência das cidades no sul global, acontece no dia 17 de novembro, das 9h30 às 11h, na Zona Verde da COP30.
Por seis anos consecutivos, Campo Grande é reconhecida pelo título de Tree City of the World (Cidade Árvore do Mundo) e irá apresentar no painel a experiência de gestão da floresta urbana.
A auditora fiscal de meio ambiente da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável (Semades), Silvia Rahe Pereira representará a Capital.
Para a auditora fiscal, a participação na COP30 é uma oportunidade de projetar internacionalmente o trabalho técnico desenvolvido em Campo Grande.
“Campo Grande demonstra que investir na floresta urbana é investir na qualidade de vida, na saúde e na resiliência das cidades. Nosso modelo de governança combina base legal sólida, equipe técnica qualificada, participação social e integração com as políticas de desenvolvimento urbano”, destacou Silvia.
No painel, serão apresentados dados e resultados sobre Campo Grande, como o Projeto Via Verde, que realiza plantios em bairros vulneráveis, e o Viveiro Municipal “Flora do Cerrado”, responsável pela produção e distribuição de mudas, e envolve a população no plantio e cuidado com o verde urbano.
O convite foi feito pela Universidade de São Paulo (USP), responsável pelo painel em parceria com a Secretaria-Geral da Presidência da República, em reconhecimento ao trabalho desenvolvido no planejamento técnico da arborização urbana de Campo Grande.
Plano Diretor de Arborização Urbana
Campo Grande foi uma das primeiras cidades do país a elaborar um Plano Diretor de Arborização Urbana, em 2011, o que consolidou diretrizes de manejo, plantio e conservação das árvores urbanas. Atualmente, o documento passa por atualização e será transformado em Política Municipal de Arborização Urbana, e irá incorporar novos parâmetros de resiliência climática e equidade socioambiental.
Entre as inovações incorporadas está a Regra 3-30-300, diretriz internacional que estabelece que cada morador deve ver pelo menos três árvores de sua residência, viver em um bairro com 30% de cobertura arbórea e estar a no máximo 300 metros de uma área verde pública. Campo Grande foi a primeira cidade do Brasil a formalizar o compromisso com essa metodologia, por meio de uma Carta de Intenções enviada ao Comitê Tree Cities of the World – Brasil, em setembro de 2024.
A prefeita Adriane Lopes destaca que a presença de Campo Grande na COP30 é um reconhecimento ao trabalho contínuo de planejamento e gestão responsável realizado pelo município.
“Campo Grande tem se consolidado como cidade modelo em sustentabilidade, com ações que unem inovação, responsabilidade ambiental e cuidado com as pessoas. Levar nossa experiência para a COP30 é motivo de orgulho e reforça o compromisso da nossa gestão em construir uma cidade cada vez mais verde, humana e preparada para o futuro”, ressalta a Prefeita.
*Com informações da Prefeitura de Campo Grande