Campo Grande está entre os 91 municípios selecionados para a implementação da Estratégia Alimenta Cidades, criada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
O anúncio foi feito por Lilian Rahal, secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Ela falou durante a 26ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, realizada ontem (22).
O que é o programa?
O objetivo da ação é ampliar a produção, o acesso, a disponibilidade e o consumo de alimentos saudáveis em periferias urbanas. O plano busca atender pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social.
A iniciativa foi instituída pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por meio do Decreto nº 11.822, de 12 de dezembro de 2023.
A partir do mapeamento dos municípios, prioridades e estratégias serão discutidas entre o Governo Federal e os municípios.
Entre as medidas de combate à insegurança alimentar em áreas vulneráveis estão a criação de bancos de alimentos, que recebem doações e atendem à população. Além disso, desenvolveram cozinhas comunitárias com refeições a preços acessíveis ou gratuitas. Também criaram parcerias com a agricultura familiar.
São ações induzidas e apoiadas pelo Governo Federal que consideram o contexto específico dos territórios. As medidas são voltadas à promoção da segurança alimentar e nutricional para garantir o acesso à alimentação adequada. Assim, visam atender as populações mais vulnerabilizadas nas áreas periféricas.
Assistência em Campo Grande
Em 2024, Campo Grande tinha 263 hortas urbanas, sendo 188 com fins comerciais e 75 com fins sociais.
Em nota, a Prefeitura de Campo Grande afirmou que não há restaurantes populares em Campo Grande, onde se oferece refeições a preços acessíveis. No entanto, o Centro POP (Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua), por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS), oferece diariamente à população em situação de rua refeições no café da manhã, no almoço e no lanche da tarde.