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Deputado defende reabertura do Morenão e critica gestão municipal de Campo Grande

Pedrossian Neto cobra planejamento, conectividade no interior e aponta falta de critérios técnicos na administração municipal

Pedrossian Neto no estúdio da rádio Massa Campo Grande (Foto: Adriano Hany/ Massa CG)
Pedrossian Neto no estúdio da rádio Massa Campo Grande (Foto: Adriano Hany/ Massa CG)

O deputado estadual Pedrossian Neto (PSD) voltou a defender a reabertura do Estádio Morenão e fez críticas à gestão da Prefeitura de Campo Grande, durante entrevista à Rádio Massa FM. Ele também cobrou mais investimentos em conectividade digital e destacou a importância de políticas públicas voltadas ao esporte e ao desenvolvimento regional.

Segundo o parlamentar, o Morenão, inaugurado em 1971, é parte da história e da identidade esportiva de Mato Grosso do Sul. Ele afirmou que a proposta não é realizar uma reforma completa, mas uma desinterdição parcial, com foco na arquibancada coberta, iluminação e sistema de proteção contra descargas elétricas.

“A ideia é reabrir o estádio com segurança, gerar receita para os clubes e fazer o futebol sul-mato-grossense voltar a crescer”, disse o deputado.

Pedrossian destacou que o projeto conta com o apoio da Federação de Futebol, que deve receber R$ 2 milhões da CBF, além de parcerias privadas para viabilizar as obras.

O deputado também comentou o levantamento que apresentou na Assembleia Legislativa sobre o “apagão digital” no Estado. Segundo os dados, mais de 263 mil moradores de Mato Grosso do Sul não têm acesso à internet móvel, especialmente em áreas rurais e distritos industriais.

“Temos 75% das áreas rurais sem cobertura. É impossível falar de educação, saúde e segurança sem conectividade, afirmou.

Durante a conversa, Pedrossian Neto voltou a criticar a prefeita Adriane Lopes (PP), sobre a condução administrativa de Campo Grande. Segundo o deputado, os problemas enfrentados hoje na Capital são devido a falta de gestão e nomeações sem perfil técnico em cargos estratégicos.

“A prefeitura andou muito para trás. Não é problema de dinheiro, é de gestão. Hoje temos secretarias ocupadas por pessoas sem preparo técnico, e isso custa caro à cidade”, disse.

O parlamentar, que foi secretário municipal até 2022, afirmou ainda que deixara a prefeitura com R$ 892 milhões em caixa e que “a cidade hoje enfrenta dificuldades graves em áreas essenciais como saúde, transporte e infraestrutura”.

Acompanhe a entrevista completa: