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Dirigente da FFMS volta da Europa após chefiar Seleção feminina

Petrallás integrou delegação do Brasil em amistosos contra Noruega e Portugal e volta ao Estado com propostas para ampliar o futebol feminino local

Estevão Petrallás acompanhou a Seleção Brasileira Feminina de Futebol (Foto: Reprodução/ CBF)
Estevão Petrallás acompanhou a Seleção Brasileira Feminina de Futebol (Foto: Reprodução/ CBF)

O presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, Estevão Petrallás, retornou ao estado depois de chefiar, pela primeira vez, a delegação da Seleção Brasileira feminina nos amistosos contra Noruega e Portugal. Os jogos foram realizados entre 28 de novembro e 2 de dezembro, na Europa. A escolha de Petrallás para o cargo foi feita pelo presidente da CBF, Samir Xaud.

Durante a Data Fifa, o Brasil perdeu por 3 a 1 para a Noruega, mas fechou a série de jogos com vitória por 5 a 0 sobre Portugal. Petrallás acompanhou o trabalho da comissão técnica de Arthur Elias. Ele afirma que teve acesso a toda a rotina operacional e administrativa da equipe, desde a logística de viagem até a preparação das atletas.

Novo Momento do Futebol Feminino Brasileiro

Segundo o dirigente, a experiência reforçou a percepção de que o futebol feminino brasileiro vive “novo momento”. Ele diz ter observado uma estrutura considerada “surpreendente” pela CBF para a modalidade. Isso representa um contraste com a realidade enfrentada por grande parte dos clubes do país.

O presidente da FFMS avalia que a missão também teve peso simbólico. Para ele, o convite indica que o Estado ganhou espaço no cenário nacional.

“É representativo que Mato Grosso do Sul tenha chefiado a delegação da seleção principal”, diz.

Propostas Práticas para o Desenvolvimento

Petrallás afirma que volta ao Estado com propostas práticas. Entre elas, sugerir à CBF que amplie visitas técnicas às federações e regiões onde a modalidade ainda não está estruturada. Ele citou como exemplo o programa CBF Transforma, que possibilitou a realização dos primeiros torneios femininos Sub-15 e Sub-17 no Mato Grosso do Sul.

O dirigente também defende que estados e clubes passem a tratar o futebol feminino como “ativo comercial e esportivo” ainda pouco explorado. Ele vê espaço para crescimento e para ampliação do número de equipes — hoje reduzido no Estado. Além disso, acredita que práticas observadas na viagem podem ser adaptadas ao futebol local, incluindo o masculino.

“É aproveitar o que funciona, ajustar ao nosso tamanho e fazer o nível subir”, afirma.