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IPTU EM ATRASO

Papy diz que dívida de IPTU é anterior à compra de casa e equipe vai resolver

Dívida de IPTU de 2018, anterior à compra de Papy em 2022, será regularizada pelo presidente da Câmara.

Papy reforça que dívida de IPTU é anterior à compra do imóvel e promete regularização.
Papy esclareceu que a cobrança de IPTU diz respeito a débito anterior à compra do imóvel.

A Prefeitura de Campo Grande ajuizou ação para cobrar R$ 99 mil em IPTU atrasado de um imóvel atualmente em nome do presidente da Câmara Municipal, Epaminondas Vicente Silva Neto, o Papy (PSDB). A cobrança, no entanto, refere-se a uma dívida iniciada em 2018, quatro anos antes de Papy comprar a residência, localizada no Bairro Miguel Couto, próximo ao legislativo municipal.

O processo original, movido em dezembro de 2018 contra o antigo proprietário Edson Cândido da Silva, tramitou por anos sem quitação. Somente agora, com a transferência do imóvel para o nome de Papy em 2022, a Justiça direcionou a cobrança ao atual dono. O valor, que era de pouco mais de R$ 7,6 mil à época, cresceu com juros e honorários, chegando a R$ 99 mil.

Surpreso ao ser notificado, Papy explicou que não houve má-fé ou negligência de sua parte.

“Quando comprei o imóvel, sabia da dívida antiga e minha equipe estava negociando. É óbvio que, se soubesse do andamento, não teria deixado chegar a esse ponto”, afirmou.

O parlamentar acrescentou que já acionou seus advogados para resolver o caso rapidamente.

Ele reforçou que sua prioridade é regularizar a situação e que tudo está sendo resolvido pela sua equipe.

“Esse fato não é por descaso ao imposto. Vou resolver o mais rápido possível, pois não quero que reste nenhuma dúvida quanto à minha conduta”, disse.

A prefeitura informou que o caso segue o trâmite normal das execuções fiscais e lembrou que programas de renegociação foram abertos ao longo dos anos. Apesar disso, Papy não aproveitou os últimos Refis, pois acreditava que sua equipe já havia quitado o débito.

Repercussão e Implicações

Nos bastidores, aliados avaliam que a cobrança não deve afetar a imagem do presidente da Câmara, uma vez que a dívida é anterior à compra do imóvel e que ele se comprometeu publicamente a pagar.