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TRÁFICO

Empresário paulista é preso com mais de uma tonelada de maconha em Campo Grande

Droga avaliada em quase R$ 3 milhões foi encontrada em Kombi durante ação policial no bairro Los Angeles

Empresário paulista usava fachada de negócios e grupos de trap para ocultar dinheiro do tráfico - Reprodução/Polícia Civil
Empresário paulista usava fachada de negócios e grupos de trap para ocultar dinheiro do tráfico - Reprodução/Polícia Civil

Um empresário paulista de 41 anos foi preso em Campo Grande no sábado (11) durante uma investigação contra tráfico de drogas. A ação, realizada pela Polícia Civil por meio do Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), faz parte da Operação Protetor das Divisas e das Fronteiras, coordenada pelo Ministério da Justiça.

O grupo transportava maconha de Ponta Porã até a Capital, onde o entorpecente era guardado em uma casa alugada no bairro Los Angeles. O local funcionava como ponto de armazenamento e redistribuição da droga, que depois era escondida em veículos menores para ser levada principalmente ao estado de São Paulo. Um rapaz de 21 anos, que atuava como batedor, também foi identificado pelos investigadores.

Os policiais monitoraram a residência até a chegada do empresário, apontado como dono da droga e ao ser abordado, o suspeito reagiu e entrou em luta corporal com os agentes, mas acabou dominado e preso. No imóvel, os investigadores encontraram uma perua Kombi carregada com aproximadamente 1.341 quilos de maconha, avaliados em cerca de R$ 2,8 milhões.

Durante as diligências, a equipe descobriu que o suspeito havia comprado um flat em um bairro de luxo da capital. No local, os policiais encontraram a namorada dele, que negou envolvimento, mas confirmou que o homem traficava drogas e se apresentava como empresário em grupos de trap, usados para ostentar e lavar o dinheiro do tráfico.

Uma tatuagem de carpa gigante ocupando metade do corpo do empresário chamou a atenção dos policiais, por ser um símbolo comum entre integrantes de facções criminosas.

A droga foi encaminhada à Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), e os presos permanecem à disposição da Justiça.