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POLÍCIA

Mais de 1,6 mil pares de tênis falsificados são apreendidos em Campo Grande

Ação constatou irregularidades como uso de CNPJ em mais de uma loja, ausência de notas fiscais e produtos de baixa qualidade

Ação constatou irregularidades como uso de CNPJ em mais de uma loja, ausência de notas fiscais e produtos de baixa qualidade - Foto: Divulgação/PCMS
Ação constatou irregularidades como uso de CNPJ em mais de uma loja, ausência de notas fiscais e produtos de baixa qualidade - Foto: Divulgação/PCMS

Uma operação conjunta entre a Polícia Civil e o Procon resultou na apreensão de 1.620 pares de tênis falsificados em Campo Grande. A ação foi realizada nesta quinta-feira (22), após a constatação de que as lojas continuavam vendendo produtos irregulares, mesmo após uma fiscalização anterior feita em fevereiro deste ano.

De acordo com a polícia, os calçados encontrados eram cópias de marcas conhecidas, fabricados sem autorização e vendidos como se fossem originais. Perícia feita nos produtos confirmou que parte deles foi produzida no exterior e outra parte no Brasil, mas todos de forma ilegal.

As investigações começaram após denúncias feitas por escritórios de advocacia que representam marcas registradas. Na primeira fiscalização, a suspeita era de descaminho — quando mercadorias entram no país sem o pagamento de impostos.

Durante a nova operação, os agentes identificaram novamente diversos problemas: falta de notas fiscais, o mesmo CNPJ sendo usado em várias lojas, produtos de baixa qualidade que podem causar problemas ortopédicos, além da ausência de alvarás de funcionamento.

Nenhum funcionário soube informar quem é o dono ou quem administra os estabelecimentos.

Por conta dessas irregularidades, o Procon lacrou as lojas e todos os produtos apreendidos foram encaminhados à Receita Federal. A Polícia Civil deve pedir à Justiça autorização para destruir os calçados, já que eles não atendem aos requisitos legais para garantir a segurança do consumidor.

Quatro pessoas foram ouvidas pelos policiais e liberadas após assinarem um termo de compromisso para comparecerem à Justiça.

*Com informações da PCMS