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ECONOMIA

MS tem 4ª menor taxa de desemprego do país

Estado registra 2,9% de desocupação e reduz informalidade ao menor nível histórico

O mercado formal concentra 67,9% dos ocupados - Foto: Reprodução/ Secom
O mercado formal concentra 67,9% dos ocupados - Foto: Reprodução/ Secom

Mato Grosso do Sul registrou a quarta menor taxa de desemprego do país no segundo trimestre de 2025, segundo dados da PNAD Contínua Trimestral do IBGE. O índice ficou em 2,9%, ficando atrás apenas de Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%). A diferença em relação à média nacional, de 5%, foi de 2,1 pontos percentuais.

O resultado representa o menor patamar para o período desde o início da série histórica, em 2012. Em relação ao trimestre anterior, a queda foi de 1,1 ponto percentual (de 4% para 2,9%). Na comparação com o mesmo período de 2024, quando estava em 3,8%, a redução foi de 0,9 ponto. Em Campo Grande, a taxa foi de 4,3%, a oitava menor entre as capitais brasileiras.

De acordo com a análise do Observatório do Trabalho, elaborado pela Semadesc e Funtrab, o desempenho reflete tanto os investimentos privados que ampliaram vagas no estado quanto as políticas públicas voltadas à qualificação e intermediação de mão de obra.

Outro indicador relevante é a taxa de informalidade, que atingiu 32%, também o menor índice para um segundo trimestre desde o início da série histórica. A taxa de subutilização da força de trabalho foi de 9,8%, enquanto o percentual de desalentados recuou para 0,8%.

O rendimento médio real habitual do trabalho principal foi de R$ 3.466, alta de 2,09% em relação ao mesmo período do ano passado, embora com recuo frente ao trimestre anterior. O mercado formal concentra 67,9% dos ocupados no estado.

Por setor, o maior contingente de trabalhadores está na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais (20,9%), seguido pelo comércio e reparação de veículos (19,3%) e pela agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (10,7%).

A boa performance também foi impulsionada pela recuperação da safra agrícola, pela retomada da atividade industrial e por empresas operando em plena capacidade.