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SEGURANÇA

Presídio de Corumbá tem coleta de DNA de detentos condenados por crimes violentos

Amostras genéticas serão usadas para alimentar banco nacional que auxilia na elucidação de crimes em todo o país

Medida segue Lei Federal que obriga a coleta de DNA de condenados por crimes hediondos - Foto: Reprodução/ Agepen
Medida segue Lei Federal que obriga a coleta de DNA de condenados por crimes hediondos - Foto: Reprodução/ Agepen

Detentos dos estabelecimentos penais masculino e feminino de Corumbá, incluindo o presídio feminino “Carlos Alberto Jonas Giordano”, passaram por coleta de material genético na última quarta-feira (23). A ação foi direcionada a pessoas com condenação por crimes como homicídio, estupro, feminicídio e roubo com violência.

A medida segue a Lei Federal nº 12.654/2012, que obriga a coleta de DNA de condenados por crimes hediondos. As amostras serão inseridas no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG), ferramenta que auxilia na identificação de autores de crimes ainda não solucionados.

A operação foi conduzida por 18 servidores da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul, com apoio de 14 policiais penais. As coletas foram feitas por profissionais do Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF) de Campo Grande, em parceria com a Unidade Regional de Perícia e Identificação (URPI) de Corumbá.

De acordo com os responsáveis, o perfil genético permite associar suspeitos a vestígios encontrados em locais de crime, contribuir com a exclusão de inocentes e conectar investigações em diferentes regiões. O uso da tecnologia busca ampliar a capacidade de resposta das forças de segurança pública.

Mato Grosso do Sul integra a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) e está entre os estados com maior número proporcional de perfis cadastrados. A ação no presídio de Corumbá faz parte desse esforço contínuo para fortalecer as investigações criminais.