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Mato Grosso do Sul segue sem casos confirmados de sarampo em 2025

Estado mantém vigilância em áreas de fronteira diante do aumento de registros no Brasil e em países vizinhos

Documento da SES orienta intensificação de ações em municípios fronteiriços e reforça a importância da vacinação - Foto: Arquivo SES
Documento da SES orienta intensificação de ações em municípios fronteiriços e reforça a importância da vacinação - Foto: Arquivo SES

Mato Grosso do Sul não registrou nenhum caso confirmado de sarampo em 2025. Até o momento, foram 84 notificações: 48 descartadas e 36 ainda em análise. Enquanto o Estado mantém a situação sob controle, o Brasil soma 27 casos confirmados neste ano, e países vizinhos, como Bolívia e Paraguai, emitiram alertas para aumento de ocorrências.

As orientações atuais indicam que municípios devem manter vigilância ativa, bloqueio vacinal seletivo e coleta laboratorial em todos os casos suspeitos, especialmente em regiões de fronteira.

A medida busca evitar a reintrodução do vírus, altamente transmissível e com risco de surtos rápidos quando não há cobertura vacinal adequada.

Alinhamento entre municípios

No fim de setembro, uma reunião virtual reuniu coordenadores municipais de imunização e vigilância epidemiológica para reforçar protocolos já estabelecidos. O encontro discutiu estratégias de resposta rápida, com destaque para investigação imediata e vacinação de bloqueio.

Segundo especialistas, a cobertura da vacina tríplice viral é considerada determinante para impedir o avanço da doença.

Prevenção reforçada desde 2024

O Estado tem adotado medidas preventivas nos últimos anos. Em agosto de 2024, a campanha “MS Vacina Mais: Sarampo” promoveu um Dia D de mobilização, aplicou a dose zero em bebês de 6 a 11 meses e atualizou a carteira de vacinação de pessoas entre 1 e 59 anos com esquema incompleto.

Também no ano passado, profissionais de saúde em cidades como Dourados e Ponta Porã participaram do seminário “Imersão em Sarampo”, com capacitação para diagnóstico precoce, estratégias de imunização e vigilância epidemiológica.

*Com informações do Governo de MS