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INVESTIGAÇÃO

MP abre apuração sobre atos na 14 de Julho

Procedimento foi instaurado pelo Gacep para investigar a atuação da Guarda Civil Metropolitana durante as manifestações de sábado na Capital

A ação foi considerada truculenta e excessiva (Foto: Reprodução/ Rede Social)
A ação foi considerada truculenta e excessiva (Foto: Reprodução/ Rede Social)

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) instaurou um procedimento para apurar os fatos relacionados à atuação da Guarda Civil Metropolitana (GCM) durante as manifestações ocorridas no último sábado (29), na região da Rua 14 de Julho, em Campo Grande.

A medida foi determinada pelo promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos, coordenador do Gacep (Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial).

Em nota, o MPMS informa que o procedimento está em fase inicial e, por isso, esclarecimentos públicos só serão prestados em momento oportuno.

A instituição afirmou ainda que permanece acompanhando o caso dentro de suas atribuições constitucionais e que a imprensa será informada sempre que houver novos elementos aptos à divulgação.

Reação e Requerimentos na Câmara Municipal

A ação também provocou reação entre vereadores. Na segunda-feira (1º), a vereadora Luiza Ribeiro (PT) e o vereador Marquinhos Trad (PDT) protocolaram requerimento para que o secretário municipal de Segurança, Anderson Gonzaga, preste esclarecimentos sobre a atuação da Guarda Civil Metropolitana na Câmara. Os requerimentos serão colocados em votação no plenário nesta terça-feira (2).

Manifestação e confronto em Campo Grande

No sábado, uma manifestação organizada por mães atípicas e motoentregadores contra a gestão da prefeita Adriane Lopes (PP) terminou em confronto com a Guarda Civil Metropolitana. Segundo participantes, a confusão começou quando o grupo se aproximava do local onde era realizado o lançamento do evento “Natal dos Sonhos”. Durante a ação, uma mulher foi empurrada e caiu no chão, e um homem foi detido. O ato reuniu cerca de 40 pessoas.