Pacientes diagnosticados com Doença Renal Crônica (DRC) em Mato Grosso do Sul passam a contar com uma rede estadual de hemodiálise mais próxima e estruturada. Com a expansão de clínicas e distribuição de máquinas por macrorregiões, o Estado aposta na regionalização para enfrentar os desafios da Terapia Renal Substitutiva (TRS), tratamento essencial para quem enfrenta a condição.
O Plano de Ação Regional (PAR), pactuado no âmbito do SUS, prevê a instalação de 98 novas máquinas, que se somam às 457 já em funcionamento. Entre as cidades contempladas com ampliação estão Aquidauana, Coxim, Costa Rica, Bataguassu, Dourados, Ponta Porã e Três Lagoas. Maracaju, Jardim e Nova Andradina receberão novos serviços, enquanto Campo Grande terá a habilitação de mais uma clínica especializada.
Além de aumentar a oferta, o plano organiza o atendimento de acordo com a macrorregião de origem do paciente, reduzindo longos deslocamentos que antes dificultavam o acompanhamento contínuo.
A meta é garantir que o acesso ao tratamento aconteça o mais próximo possível da cidade de residência.
Para viabilizar a descentralização, o Estado instituiu repasses financeiros mensais aos municípios: R$ 716,12 por paciente em Diálise Peritoneal Automatizada (DPA) e R$ 45 por sessão de hemodiálise, respeitando o teto de 14 sessões mensais.
O repasse é condicionado à comprovação dos atendimentos por meio de monitoramento da Gerência de Atenção à Doença Renal Crônica (GADRC).
As ações integram a Linha de Cuidado da Pessoa com Doença Renal Crônica, que organiza o fluxo de atendimento e orienta o encaminhamento dos pacientes à unidade mais próxima habilitada.
A expectativa é que, até 2026, a política reduza a dependência de centros urbanos, fortaleça o sistema regional de saúde e amplie o acesso contínuo aos tratamentos renais no Estado.
*Com informações do Governo de MS