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CALOR EXTREMO

Onda de calor atinge Campo Grande com intensidade e traz riscos à saúde

Temperaturas acima da média e sensação térmica elevada intensificam desgaste físico na população; médicos reforçam cuidados com hidratação e exposição solar.

Calor extremo mantém Campo Grande em alerta até segunda-feira (29) e preocupa autoridades de saúde - Reprodução/Cemtec
Calor extremo mantém Campo Grande em alerta até segunda-feira (29) e preocupa autoridades de saúde - Reprodução/Cemtec

Campo Grande enfrentam nos últimos dias um período de calor extremo, com temperaturas persistentemente acima da média histórica para esta época do ano, alertam meteorologistas e serviços de saúde locais. O fenômeno climático, caracterizado por máximas elevadas e sensação térmica intensificada, deve permanecer até segunda-feira (29), conforme boletins meteorológicos e avisos emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

A manhã na Capital registra temperaturas elevadas, com máximas previstas na casa dos 30°C a 34°C, combinadas com alta umidade relativa do ar, cenário que amplia o desconforto térmico entre moradores. Esse padrão de clima segue marcado por dias com sol intenso, variações de nebulosidade ao longo do dia e, em alguns momentos, pancadas de chuva isoladas típicas do verão.

Os alertas do Inmet indicam que o calor pode ficar cerca de 5°C acima da média climatológica por vários dias consecutivos, condições que caracteriza uma onda de calor e eleva os riscos à saúde, sobretudo para idosos, crianças, trabalhadores expostos ao sol e pessoas com doenças crônicas.

Especialistas alertam

Especialistas alertam que a exposição prolongada ao calor intenso pode desencadear efeitos além do simples desconforto. A partir do aumento excessivo da temperatura corporal, o organismo ativa mecanismo com a transpiração para dissipar o calor. Esse esforço contínuo, no entanto, exige grande consumo de água e sais minerais, o que pode favorecer a desidratação e o estresse térmico, quandro que, em casos graves, compromete o funcionamento de órgãos vitais.

Médicos reforçam que sintomas como fraqueza, tontura, náuseas e confusão mental devem ser considerados sinais de alerta e demandam repouso em local fresco e ingestão imediata de líquidos. Sem esses cuidados, a regulação térmica do corpo pode falhar, levando à hipertermia, condição em que a temperatura interna ultrapassa os 40°C e acende um sinal de perigo para o sistema nervoso central e demais órgãos.

Na rede pública de saúde em Campo Grande, profissionais estão atentos ao aumento de casos que podem estar associados ao calor intenso. Nos últimos dias, unidades de atendimento registraram um crescimento nos atendimentos por sintomas como tontura, fraqueza e desmaios, além de casos relacionados a queimaduras solares em pessoas que trabalham longas horas expostas ao sol.

A expectativa dos serviços de saúde e meteorologia é que o calor continue a dominar a cidade ao longo do fim de semana e até início da próxima semana, quando uma mudança lenta nos padrões atmosféricos podem trazer algum alívio térmico. Até lá, órgãos municipais e estaduais alertam e reforçam recomendações à população para permanecer hidratada, evitar exposição solar, principalmente em períodos mais quentes ou permanecia prolongada e, sempre que possível, buscar locais frescos e arejados.