
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) investiga o desvio de R$ 5,4 milhões que deveriam equipar o Hospital Elmíria Silvério Barbosa, em Sidrolândia, com um aparelho de ressonância magnética e um autoclave hospitalar.
O valor saiu dos cofres estaduais para reforçar o atendimento no município, mas a apuração indica que acabou irrigando um esquema de enriquecimento ilícito que envolve gestores do hospital, uma empresa fornecedora e vereadores.
A ofensiva recebeu o nome de Operação Dirty Pix porque os investigadores rastrearam transferências via Pix feitas pela empresa contratada para o presidente do hospital e parlamentares. Os depósitos, diretos ou por terceiros, sustentam a suspeita de pagamento de propina em troca da liberação dos recursos públicos.
Agentes do Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de Mato Grosso do Sul e do Amazonas cumpriram 18 mandados de busca e apreensão nas cidades de Sidrolândia e Manaus nesta terça-feira. O foco recai sobre crimes de peculato – desvio de dinheiro por servidor público -, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
A apuração busca detalhar a participação de cada envolvido e o caminho que o dinheiro percorreu até desaparecer do destino original.
*Com informações do MPMS