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Pantanal Terra Nullius

PF realiza apreensões na Agraer e Governo acompanha a operação

Agentes ainda cumprem mandados em condomínios de luxo em Campo Grande durante operação contra grilagem no Pantanal

Viaturas da PF estacionadas na Agraer durante ações de busca e apreensão dos agentes - Foto: Evelyn Mendonça
Viaturas da PF estacionadas na Agraer durante ações de busca e apreensão dos agentes - Foto: Evelyn Mendonça

A Polícia Federal apreendeu documentos, celulares e notebooks na sede da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul (Agraer), em Campo Grande, durante a Operação Pantanal Terra Nullius, deflagrada nesta quinta-feira (8). As buscas na instituição foram concluídas ainda pela manhã, mas as equipes seguem atuando em condomínios de luxo da capital.

Operação Pantanal Terra Nullius

A operação tem como objetivo desarticular um esquema de grilagem de terras da União e fraudes na comercialização de Cotas de Reserva Ambiental (CRA) no Pantanal sul-mato-grossense. Os mandados são de busca e apreensão, sem ordens de prisão até o momento. Ao todo, são 11 locais alvos das diligências, incluindo a cidade de Rio Brilhante.

Cumprimentos de mandados continuam em condomínios da Capital – Foto: Divulgação/PF

Detalhes da Investigação

Segundo a Polícia Federal, empresários, fazendeiros e servidores da Agraer estariam envolvidos na falsificação de documentos inseridos em processos administrativos para apropriação ilegal de áreas dentro do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro. Os investigados poderão responder por crimes como associação criminosa, usurpação de bens da União, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistema público e infrações ambientais.

Agentes da PF durante buscas na sede da Agraer em Campo Grande – Fotos: Evelyn Mendonça

Posicionamento do Governo

O Governo de Mato Grosso do Sul se manifestou por meio de nota oficial e afirmou que acompanha a operação e colabora com as apurações. “Tão logo tenhamos novas informações acerca das investigações, as medidas cabíveis serão tomadas”, diz o comunicado.