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TRÍADE DE PODER

Riedel chega ao PP e forma "tripé de poder" com Adriane e Tereza Cristina

A filiação de Riedel ao PP fortalece tríade de poder com Adriane Lopes e Tereza Cristina em Mato Grosso do Sul.

Governador Eduardo Riedel, prefeita Adriane Lopes e senadora Tereza Cristina
Governador Eduardo Riedel, prefeita Adriane Lopes e senadora Tereza Cristina

A filiação do governador Eduardo Riedel ao Partido Progressista (PP), oficializada nesta terça-feira (19) em Brasília, marca a formação de um tripé político estratégico em Mato Grosso do Sul. Com isso, o PP passa a congregar o Executivo estadual e a Prefeitura de Campo Grande. Esta é chefiada por Adriane Lopes. O Senado é representado por Tereza Cristina. De lambuja, ainda tem o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Gerson Claro. Isso consolida o partido como a principal força política do estado.

Riedel assinou sua filiação na última sexta-feira (15). Contudo, aguardou até a convenção nacional do PP, realizada no auditório Petrônio Portela, no Senado, para formalizar a entrada. Também anunciou sua nova posição dentro da legenda: vice-presidência nacional, ao lado da senadora Tereza Cristina.

A própria senadora oficializou o convite. Ela destacou que a adesão de Riedel representa uma jogada estratégica. Isso não só fortalece o PP em MS, mas também reforça sua influência no Congresso. O movimento político foi acompanhado de perto por Adriane Lopes, que afirmou durante o ato em Brasília: “fortalece nossa parceria por Campo Grande”.

Além disso, a dobradinha entre Riedel e Adriane já vinha sendo costurada por Tereza Cristina há meses. Isso foi mostrado pela imprensa em maio, quando a articulação foi revelada como parte das negociações em andamento. Essas culminaram na filiação. Um encontro em julho entre o governador e a prefeita, também intermediado pela senadora, reforçou esse alinhamento institucional.

O novo contexto político no MS

Com a oficialização de Riedel, o quadro político no estado ganha maior coesão e previsibilidade. O PP passa a deter controle sobre:

  • Governo do Estado (Eduardo Riedel)
  • Prefeitura de Campo Grande (Adriane Lopes)
  • Senado Federal (Tereza Cristina)
  • Assembleia Legislativa (liderança de Gerson Claro, também do PP)

Essa concentração de poder dentro de uma mesma legenda permite uma sinergia. Esta pode acelerar a liberação de recursos federais e acelerar obras e projetos estruturantes. Além disso, facilita o diálogo institucional com Brasília para pautas prioritárias do estado.

O papel de Adriane Lopes como articuladora estratégica

Adriane Lopes ganha destaque nesse alinhamento político. Eleita prefeita em 2024 com 51,45% dos votos válidos, ela se consolida como uma liderança institucional forte.

Sua presença no núcleo do poder estadual oferece ao PP uma presença municipal robusta. Tem o potencial de influir diretamente na gestão da capital. Isso é de grande importância para a estratégia eleitoral e de governança.

A aliança entre Riedel e Adriane foi decisiva em eleições anteriores, consolidada com apoio mútuo e respaldada por Tereza Cristina.

Cenário eleitoral e projeções

A articulação cria um ambiente favorável para a reeleição de Riedel e fortalece a liderança de Adriane. Com o fechamento do arco político no PP, a legenda passa a estar em posição privilegiada. Esta disputa eleições majoritárias e impõe agenda política do Estado em Brasília. A consolidação também fortalece o discurso do partido como gestor coeso e integrador, em nível municipal, estadual e federal.