
A Estação de Monitoramento da Qualidade do Ar da UFMS divulgou nesta terça-feira (1º) um relatório com resultados sobre a poluição em Campo Grande de maio de 2021 a dezembro de 2022.
Dados revelam que os veículos são a principal fonte de poluição para o ar da Capital. Segundo o professor do Instituto de Física, Widinei Alves Fernandes, as queimadas decorrentes de incêndios também pioram a qualidade do ar.
“Estes períodos têm forte ocorrência de queimadas, tanto dentro da cidade como nas proximidades, além de um período longo sem chuva. A qualidade do ar fica mais comprometida”, afirma Widinei.
Na maior parte do ano, a classificação foi boa, e, apenas nos meses mais secos, as condições climáticas foram moderada, ruim ou muito ruim.
O professor explica que as informações colhidas são importantes para a população e para o poder público. Segundo ele, o monitoramento auxilia no aprendizado dos estudantes e também presta um serviço para o município.
O trabalho dos pesquisadores e dos estudantes é contínuo e os dados são coletados diariamente, considerando os poluentes atmosféricos PM10 e PM2,5.
“Quando a gente fala de poluição do ar, esse é o principal parâmetro para identificar a poluição atmosférica. Monitorar mostra claramente se a cidade é mais poluída ou menos poluída”, diz o professor.
O projeto “Monitoramento da Qualidade do Ar na Cidade de Campo Grande" foi desenvolvido em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e recebeu também a doação de consumíveis do Núcleo Ambiental do Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul.