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Tereza Cristina lidera ofensiva contra ataques à carne brasileira na Comissão Europeia

Senadora Tereza Cristina protocola pedido de investigação sobre boicote à carne do Brasil
Tereza Cristina entrega petição na Comissão Europeia em defesa da carne brasileira

A senadora sul-mato-grossense Tereza Cristina (PP), vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), assumiu protagonismo na articulação política e institucional. Ela defende o agronegócio brasileiro na Europa. Em missão oficial a Bruxelas, ela acompanhou representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Eles protocolaram uma petição formal à Comissão Europeia pedindo investigação contra varejistas franceses. Em 2023, incitaram boicote à carne brasileira e de países do Mercosul.

O documento entregue denuncia redes como Carrefour, Les Mousquetairs, E. Leclerc e Coopérative U. Elas são acusadas de supostamente difamarem a qualidade da carne produzida no Brasil. Segundo a CNA, isso viola regras comerciais e de concorrência da União Europeia.

“Quem falar mal da nossa carne vai responder por isso”, declarou a senadora. Para ela, as ações dos varejistas configuram discurso infundado e prejudicial à imagem da agropecuária nacional. “Viemos protocolar esse pedido de investigação porque não aceitamos mais episódios como o que ocorreu com o Carrefour e outras redes”, completou Tereza Cristina.

A comitiva brasileira também contou com o vice-presidente de Relações Internacionais da CNA, Gedeão Pereira. Além dele, estavam a diretora Sueme Mori e o presidente da Famasul, Marcelo Bertoni. Todos destacaram que a carne exportada à Europa cumpre rigorosamente os padrões sanitários exigidos pelo bloco.

Reação do Brasil na Europa

Segundo o documento, os ataques públicos coordenados pelos grupos franceses atingem diretamente a reputação dos produtos brasileiros. Eles contrariam os princípios do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia. As negociações foram concluídas em dezembro.

A CNA solicita à Comissão Europeia que aplique sanções às redes varejistas. Além disso, que exija retratação pública. E que assegure que episódios como esse não comprometam a cooperação comercial entre os blocos.