Estão abertas as inscrições para o edital que selecionará novos expositores do Mercado Escola da UFMS, espaço localizado entre o Morenão e o Moreninho, em Campo Grande. A iniciativa oferece 34 vagas para produtores da agricultura familiar, estudantes, artesãos, indígenas, quilombolas e representantes da economia criativa.
O prazo para se inscrever vai até 29 de julho, e o edital completo está disponível no site. Segundo a coordenadora do projeto, professora Aline Gomes, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, o espaço vai muito além da comercialização de produtos.
“Nosso foco é educação e tecnologia. É um lugar de aprendizagem, inovação e desenvolvimento”, explicou em entrevista à Massa FM Campo Grande.
O Mercado Escola foi inaugurado em setembro do ano passado e funciona como ambiente de apoio técnico e formativo para quem quer acessar o mercado formal. “Muitas vezes, quem produz tem dificuldade de vender. Nosso objetivo é justamente ajudar a estruturar esse processo”, destacou Aline.
Quem pode se inscrever
As vagas são destinadas a diferentes perfis:
- Agricultores familiares e urbanos;
- Povos originários e comunidades tradicionais;
- Artesãos e empreendedores da economia criativa;
- Estudantes da UFMS inscritos no CadÚnico;
- Servidores da universidade;
- Produtores de plantas medicinais.
Os interessados podem se inscrever como pessoa física (CPF) ou por meio de grupos e coletivos, mesmo sem CNPJ. Após a inscrição, haverá uma etapa de entrevista para conhecer os produtos e a história por trás de cada proposta.
Critérios e apoio técnico
De acordo com a professora, o principal critério de seleção será a proposta de inovação e a valorização da cultura e dos biomas sul-mato-grossenses. O projeto também oferece suporte técnico com professores da UFMS de diversas áreas.
“Se o produtor precisar, por exemplo, de apoio para formalizar uma cooperativa, nós temos professores preparados para isso”, afirmou.
Funcionamento aberto ao público
A nova temporada do Mercado Escola começa no dia 14 de agosto e será realizada todas as quintas-feiras, das 10h30 às 18h30. “É um espaço aberto à população, com acesso fácil pela avenida Costa e Silva. Qualquer pessoa pode ir, conhecer e comprar”, reforçou Aline.
Além de produtos que nem sempre estão disponíveis nos mercados tradicionais, o ambiente busca gerar renda, inclusão e formação para pequenos empreendedores. “É uma oportunidade para crescer, se desenvolver e alcançar outros mercados”, concluiu a coordenadora.
Confira a entrevista na íntegra: