Adriane Lopes tomou posse como prefeita efetiva na segunda-feira - DivulgaçãoContinuar o trabalho que já era feito por Marquinhos Trad (PSD) e dar prioridade aos segmentos da educação e da economia. Esse é o foco da nova prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patri). A promessa foi feita durante sua posse no cargo, realizada ontem (4) na Câmara Municipal da Capital sul-mato-grossense, diante de todos os vereadores.
Para ela, dar prosseguimento ao trabalho ao qual ela já acompanhava como vice-prefeita é o desafio do momento, pois antes ela era um agente de bastidores, e agora é a "cabeça" da prefeitura municipal. "Entre as primeiras ações está reunir o secretariado, uma equipe que já conheço, e definir as prioridades para esse mês de abril", frisa Adriane.
Duas delas já estão bem claras e decididas: diluir os prejuízos que a educação teve com a pandemia, oferecendo reforço escolar e até aulas semipresenciais. Tudo isso deve acontecer dentro do âmbito da Semed (Secretaria Municipal de Educação).
Contudo, a pasta está atualmente sem um secretário à frente, já que Elza Fernandes pediu exoneração do cargo para se candidatar a uma cadeira parlamentar nas eleições de outubro deste ano. Até o momento, nenhum substituto foi sequer cogitado publicamente.
Já na área econômica, duas pastas estão intimamente ligadas ao setor: uma delas é a Sefin (Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento), que era comandada por Pedro Pedrossian Neto. Ele saiu da secretaria para concorrer a uma vaga de deputado estadual. Em seu lugar já foi nomeada Márcia Helena Hokama, até então secretária-adjunta.
A outra pasta com forte apelo na economia é a Sidagro (Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio), que está sob as mãos de Rodrigo Terra. Contudo, Terra deve em breve deixar vago o comando da secretaria para comandar a campanha eleitoral de Marquinhos Trad ao governo de Mato Grosso do Sul.
Assim, essa deve ser mais uma pasta onde Adriane poderá fazer suas primeiras indicações diretas de secretários. Conforme apurado pela reportagem da CBN Campo Grande, existe um "acordo de cavelheiros" entre os grupos de Adriane e Marquinhos.
Nesse combinado, o atual secretariado - exceto os cargos, obviamente - deve ser mantido pelo menos até o fim do ano. Ou seja: é a partir de 2023 que Adriane poderá fazer trocas mais efetivas nas pastas e dar, literalmente, sua cara a gestão da cidade.
