RÁDIOS
Campo Grande, 01 de maio

Recém-nascidos agora sofrem com a falta de vagas em UTIs

Entubados em salas improvisadas no HU, bebês correm o risco de morrer por falta de atendimento adequado

Por Edir Viégas, colunista CBN-CG
18/04/2024 • 10h30
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Quatro recém-nascidos entubados e mantidos em salas improvisadas aguardavam até a tarde de ontem (17) vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap), em Campo Grande.

Na segunda-feira, dois bebês com menos de 2 anos de idade, para desespero de seus pais, eram mantidos em regime de “internação” em Unidades de Pronto Atendimento (UPA) à espera de vagas em hospitais.

Problema crônico no município, o reduzido número de leitos infantis e de UTI neonatal na rede hospitalar conveniada é um dos mais cruéis reflexos da incapacidade dos gestores públicos municipais de promover o equilíbrio entre a demanda e a oferta de serviços em Saúde.

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E essa situação não é de hoje. Ela se arrasta desde o final da gestão Nelsinho Trad, estendendo-se na administração de Alcides Bernal e Gilmar Olarte, tendo seu ápice no período Marquinhos Trad/Adriane Lopes.

Agora, o problema se agrava mais ainda, tendo em vista o caos financeiro e administrativo da prefeitura, o que derruba a ilusão propagada pela prefeita Adriane Lopes de que sua gestão investe 27,5% do orçamento do município na Saúde.

Caso fosse verdade, não estariam em falta nas unidades de Saúde medicamentos básicos como dipirona e antibióticos. Não estariam faltando, também, leitos infantis e UTIs neonatais. 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que haja 3 leitos para cada grupo de 1.000 habitantes. 
Conforme anunciado em audiência pública nesta semana na Câmara Municipal, Campo Grande tem a metade disso, ou seja, 1,5 leito para cada 1.000 habitantes.

Confira na íntegra:

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