
A Polícia Civil de Caarapó, concluiu a investigação sobre a gravidez de uma adolescente indígena de 12 anos e confirmou a suspeita de que o padrasto seria o pai. ele foi indiciado por estupro de vulnerável.
Segundo as informações policiais, o Conselho Tutelar identificou sinais de gestação avançada durante atendimento de rotina e acionou as autoridades. Em depoimento inicial, a adolescente afirmou que o pai do bebê seria um colega da escola e a mãe da vítima reforçou essa versão, relatando que a filha mantinha um relacionamento com o adolescente. Entretanto, o jovem negou qualquer contato íntimo.
Em depoimento à Polícia Civil o padrasto negou envolvimento nos fatos, mas apresentou comportamento inquieto ao longo das investigações, evitando conversas sempre que o tema da gestação era mencionado.
Foi solicitado o exame de vínculo genético (DNA) entre a criança recém-nascida e o padrasto. O laudo, elaborado pelo Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF), confirmou com probabilidade superior a 99,99% que o homem é o pai da criança.
Com base no resultado pericial e demais evidências colhidas, ele foi indiciado por estupro de vulnerável, conforme prevê o artigo 217-A, combinado com o artigo 226, inciso II, do Código Penal, cuja pena pode chegar a 27 anos de reclusão.