A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 873,275 bilhões no período que vai de janeiro a novembro de 2011. Isso representa uma elevação, em termos reais, de 11,69% em relação aos onze primeiros meses de 2010. Em novembro, as receitas foram de R$ 78,968 bilhões, valor 6,39% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado, mas 11,47% menor do que a cifra apresentada em outubro último, de R$ 89,202 bilhões.
Segundo a Receita Federal, o resultado acumulado foi influenciado por alguns fatores, como o fim das desonerações de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre automóveis. Também influenciou o recolhimento relativo à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), de R$ 5,8 bilhões, após o encerramento de ações na esfera judicial.
O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) já havia estimado que a arrecadação de imposto cresceria em percentual maior do que a economia do país. Na avaliação do IBPT, a instituição da nota fiscal e do Sistema Público de Escrituação Digital, que dificulta a sonegação, e aumento da formalização do emprego contribuíram para o avanço da arrecadação.