A taxa média do cheque especial caiu para 165,6% ao ano depois da determinação do Banco Central. Em dezembro de 2019, a taxa era de 247,6% ano. A regra do banco central, que entrou em vigor no início de janeiro, obrigou as instituições financeiras a estabelecerem o limite máximo de 8% ao mês para o cheque especial. Com a nova taxa, uma dívida de R$ 1 mil passa a custar r$ 2.650 mil ao final de um ano. Em dezembro, a mesma dívida custaria R$ 3.476.
Para o economista e professor da UFMS Marçal Rogério Rizzo, é preciso cautela na hora de usar o cheque especial. Isso porque, os juros são altos e, ao cair no limite, tudo pode virar uma grande bola de neve. “É importante saber que os bancos oferecem empréstimos que são mais compensativos, como consignado, por exemplo, que tem juros mais baixos”, destacou.
Rizzo explica ainda que ao perder o controle do cheque especial, é importante renegociar a dívida o quanto antes. “Vale a pena até mesmo vender um bem material, que não é muito utilizado, para quitar o débito”, completou.