As vendas no varejo e o faturamento do comércio ficaram parados entre setembro e outubro: não houve crescimento nem queda nos negócios, como mostra uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O zero interrompe uma série de quase dois anos (20 meses) de crescimento na receita.
Na comparação com outubro do ano passado, o varejo registrou, em termos de volume de vendas, alta de 4,3%; nos dez primeiros meses de 2011, houve aumento de 6,7%; em 12 meses de novembro do ano passado até outubro, de 7,3%. A receita, por sua vez, subiu 8,8%, 11,8% e de 12,4% nas mesmas comparações.
No décimo mês, só quatro atividades tiveram variações positivas: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,6%); livros, jornais, revistas e papelaria (2,7%); móveis e eletrodomésticos (1,1%); combustíveis e lubrificantes (0,6%).
Outras seis variaram negativamente: material de construção (-0,1%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,2%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%); tecidos, vestuário e calçados (-1,0%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-1,8%); e veículos e motos, partes e peças (-2,8%).