A confiança da indústria resgistrou a primeira e única alta de 2011 no mês de dezembro, ao avançar 1,1% em relação ao mês anterior. Apesar da alta no mês, o ICI (Índice de Confiança da Indústria) de 101,8 pontos continua inferior à média histórica de 2003, quando foi de 103,9.
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Os dados foram divulgados pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) na manhã desta quarta-feira (28). "O aumento do ICI foi influenciado principalmente pela evolução mais favorável sobre o momento presente" declarou a Fundação.
Por sua vez, o ISA (Índice da Situação Atual) avançou 1,9% em dezembro, chegando a 102,4 pontos, após alcançar em novembro passado a marca de 100,5 pontos, o menor nível desde julho de 2009, quando foi de 96,7 pontos.
Já o IE (Índice de Expectativas) avançou pelo terceiro mês consecutivo, em 0,2%, para 101,1 pontos. "A combinação de resultados sinaliza alguma recuperação de ritmo de atividade industrial no curto prazo", informou o relatório da FGV.
Confiança e otimismo
O quesito que mede a satisfação com o nível atual da demanda foi o que mais contribuiu para o aumento do ISA entre novembro e dezembro. O indicador de 104,4 pontos é o maior dos últimos cinco meses. "A proporção de empresas que consideram o nível da demanda atual como forte passou de 14,0% para 16,7%, enquanto a parcela das que o avaliam como fraco passou de 11,8% para 12,0%", indica.
Já as expectativas dos empresários industriais em relação aos meses seguintes são mais otimistas no caso das previsões para a produção no trimestre compreendido entre dezembro e fevereiro do que em relação às perspectivas de novas contratações no mesmo período ou de melhora do ambiente dos negócios em um horizonte de seis meses.
Das 1.244 empresas consultadas pela Sondagem, 44,8% preveem expandir a produção nos próximos três meses, dado que foi de 31,9% em novembro, enquanto 17,5% pretendem reduzi-la, contra 5,6% no período anterior.
NUCI
Por fim, o NUCI (Nível de Utilização da Capacidade Instalada) atingiu 83,4% em dezembro, ficando ligeiramente acima do mês anterior e da média desde 2003, ambas de 83,3%. Com o resultado, a média do trimestre encerrado em dezembro ficou em 83,4%, a menor desde o último trimestre de 2009, de 83,1%.
