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Cônsul alemão defende na Fiems maior relação econômica com MS

O cônsul Matthias Bobislav Von Kummer ficou impressionado com o desenvolvimento industrial do Estado

Durante visita ao presidente da Fiems, Sérgio Longen, nesta segunda-feira (30/01), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande, o cônsul-geral da Alemanha no Brasil, Matthias Bobislav Von Kummer, defendeu uma maior aproximação econômica com Mato Grosso do Sul. “As potencialidades econômicas do Estado são muito propícias para investimentos de empresas alemãs. Por isso, resolvemos fazer essa visita ao governador André Puccinelli e ao presidente Sérgio Longen”, informou.
 
Já o presidente da Fiems destacou ao cônsul que a política de incentivos fiscais do Governo do Estado aliada ao apoio oferecido às empresas pelo Sistema Indústria por meio do Sesi, Senai e IEL são atrativos para a instalação de novas indústrias em Mato Grosso do Sul. “É algo positivo não somente para as indústrias já estão instaladas, quanto para investimentos futuros. Uma prova disso é que, nos últimos 10 anos, o Estado passa por um forte processo de industrialização, com destaque para os segmentos de papel e celulose e sucroenergético”, pontuou.
 
Desempenho industrial
 
Ainda durante a reunião, o diretor-corporativo da Fiems, Jaime Verruck, apresentou o desempenho industrial sul-mato-grossense nos últimos anos, com destaque para o crescimento das exportações de industrializados de mais de 300% no período de 2007 a 2011, além de detalhar os números de indústrias que o Estado possui. Ele também informou que 90% das 9.884 indústrias instaladas atualmente no Estado são micro e pequenas empresas. “Nós temos um trabalho efetivo com essas empresas por meio do Programa de Qualificação de Fornecedores (PQF), que as enquadra nos padrões internacionais de qualidade para se tornarem fornecedoras das indústrias-âncoras instaladas no Estado”, destacou.
 
O cônsul Matthias Bobislav Von Kummer ficou impressionado com o desenvolvimento industrial do Estado, principalmente, com o salto apresentado pela receita de exportações de industrializados em quatro anos. “Nenhum país do mundo alcançou um crescimento igual a esse. Por isso, defendemos o aumento do intercâmbio comercial com o Estado, principalmente, na área de energia alternativa, em que a Alemanha tem experiência na geração de energia eólica e de biomassa”, afirmou.