O Índice de Confiança de Serviços (ICS), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) caiu 1,8% de março para abril, passando de 122,4 para 120,2 pontos. Os dados divulgados hoje (29) apontam que, entre os 12 segmentos pesquisados, sete apresentaram queda na confiança no período estudado.
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Índice de Confiança de Serviços tem queda de 1,8% em abril
Dados divulgados apontam que, entre os 12 segmentos pesquisados, sete apresentaram queda na confiança no período estudado
Houve redução nos dois componentes do ICS: o Índice da Situação Atual (ISA-S), que caiu 1,3% (de 110,5 pontos para 104,4 pontos), e o Índice de Expectativas (IE-S), que diminuiu 2,1% (de 138,9 pontos para 136 pontos), abaixo da média histórica (139,6 pontos).
Segundo a FGV, a avaliação das empresas sobre o momento presente tem oscilado desde outubro do ano passado, quando o ISA-S passou a alternar taxas positivas e negativas em relação ao mês anterior. Na mesma base de comparação, as expectativas mostram contínua redução desde dezembro passado (entre novembro e abril, o IE-S teve queda de 6,7%). A maior influência para o resultado de abril veio do decréscimo de 3,1% no quesito que mede a percepção sobre a situação atual dos negócios. A proporção de empresas que percebem a situação como boa passou de 29% para 26,3%, enquanto a parcela das que a consideram ruim aumentou de 14,2% para 15,1%. O indicador que avalia o volume de demanda atual aumentou 0,7%.
O indicador que mede a tendência dos negócios para os meses seguintes foi o que mais contribuiu para a queda do IE-S, ao cair 3,6% em abril, na comparação com março. A proporção de empresas que preveem melhora dos negócios passou de 46,7% para 41,9%, enquanto a parcela das que esperam piora aumentou de 5,5% para 5,8%. O indicador do quesito demanda prevista caiu 0,5% em abril. A proporção de empresas que acreditam em demanda maior dos negócios passou de 44,1% para 44,3%, e a parcela das que esperam demanda menor subiu de 7,6% para 8,5%.
A pesquisa aponta ainda que há um ritmo moderado na atividade do setor, com relativa volatilidade nas avaliações sobre o momento presente, combinada a uma tendência de queda nos quesitos relacionados aos próximos meses.