A inflação para as famílias brasileiras, medida pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal), que não é a oficial do governo, encerrou janeiro em nível menor que o observado em dezembro do ano passado.
Os preços subiram, em média, 0,81% no primeiro mês do ano, contra 0,93% registrados em dezembro de 2011, informou a FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta quarta-feira (1º).
O indicador leva em conta a variação de preços em Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
Como é comum em todo início de ano, o indicador foi puxado pelo grupo educação, leitura e recreação, que encerrou o mês com preços 4,9% maiores. Ficaram mais caros para o consumidor os cursos de ensino superior (6,7%), ensino médio (9,59%), ensino fundamental (9,11% e educação infantil (8,71%).
Também aceleraram os preços de mercadorias e serviços dos grupos transportes, despesas diversas, habitação e saúde e cuidados pessoais.
Vale destacar os aumentos da tarifa de ônibus urbano (2,6%), comida para animais domésticos (2,60%), conta de telefone fixo (1,28%) e medicamentos em geral (0,17%).
Por outro lado, os produtos e serviços do grupo vestuário ficaram 0,35% mais em conta no fechamento de janeiro. Entre os itens alimentícios, o limão ficou 34% mais em conta no mês de janeiro, segundo a Fundação Getulio Vargas.