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Inflação média brasileira recua e acaba ano em 5%

Preços sobem em ritmo menor devido às matérias-primas brutas, como minério e milho

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A inflação média brasileira, que considera os preços para o produtor, para o consumidor e para a construção civil, encerrou o ano em 5%, informou nesta segunda-feira (9) a FGV (Fundação Getulio Vargas).

Puxado pela redução dos preços das matérias-primas brutas, o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) teve queda de 0,16% em dezembro. Ficaram mais baratos o minério de ferro, o milho a granel e a carne bovina, também vendida no atacado.

Para o consumidor, no entanto, os preços aceleraram 0,79% em dezembro, segundo a FGV. Os principais vilões foram a alimentação e os transportes, com destaque para itens como as carnes bovinas, quase 5% mais caras; laticínios; arroz e feijão; e gasolina.

Por outro lado, os preços da habitação e das despesas diversas subiram em ritmo menor para o consumidor no último mês do ano. A FGV destacou a elevação mais modesta dos custos com a conta de luz e a redução dos preços de comida para animais domésticos.

Para completar, o INCC (Índice Nacional da Construção Civil) encerrou o ano passado com alta de 7,49%.

Em dezembro, porém, os preços desaceleraram e aumentaram apenas 0,11%, com destaque materiais e equipamentos e mão de obra, que ficaram mais caros, mas em ritmo bem menor que o verificado em meses anteriores.