A inflação medida pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) acelerou na terceira semana de dezembro. É o que informou a FGV (Fundação Getúlio Vargas), ao anunciar avanço de 0,78% para o indicador de até 22 de dezembro, acima do IPC-S imediatamente anterior, de até 15 de dezembro (0,72%).
Este foi o maior resultado desde a terceira semana de maio de 2011, quando o indicador subiu 0,96%. Nesta apuração, cinco das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, entre a segunda e a terceira quadrissemana de dezembro.
Acelerações de preços em transportes (de 0,43% para 0,61%) e alimentação (de 1,27% para 1,38%) foram determinantes para a taxa maior do IPC-S, que saltou de 0,72% para 0,78% entre a segunda e a terceira quadrissemana de dezembro. Em cada uma destas classes de despesa, houve taxas de inflação mais intensas nos preços de gasolina (de 0,72% para 1,12%) e alimentação fora (de 0,65% para 0,75%), respectivamente.
Outros três grupos apresentaram aceleração de preços. É o caso de vestuário (de 1,07% para 1,21%), saúde e suidados pessoais (de 0,56% para 0,68%) e educação, leitura e recreação (de 0,48% para 0,51%).
Já os grupos os grupos Habitação (de 0,42% para 0,38%) e despesas diversas (de 0,47% para 0,35%) tiveram desaceleração, no período.
Entre os produtos analisados, as mais expressivas elevações de preços na terceira quadrissemana de dezembro foram encontradas em mamão da Amazônia – papaya (35,39%); alcatra (7,34%); e tarifa de eletricidade residencial (0,93%). Já as mais expressivas quedas de preço foram registradas em batata-inglesa (-11,72%); tomate (-6,15%); e limão (-9,83%).