O brasileiro chegou a pagar até 10% a mais nos itens essenciais à mesa ao longo do ano passado. O reajuste dos produtos da cesta básica é resultado da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômico (Dieese) em 17 capitais brasileiras.
Conforme o resultado do estudo, a maior alta nos preços ocorreu em Vitória, com 13,8%, o equivalente a R$ 275,39, em dezembro de 2011. A segunda maior elevação foi constatada em Belo Horizonte (11,75%), onde a cesta básica custava R$ 264,01, seguido por Florianópolis com alta de 10,2% e valor de R$ 262,44 no último mês de dezembro.
Ao longo do ano, a cesta básica ficou mais cara em 16 das 17 capitais pesquisadas. A única exceção foi registrada em Natal, onde houve queda de 3,38%, com o valor passando para R$ 212,36.
Na comparação com novembro, o valor da cesta básica no último mês do ano diminuiu em cinco localidades: Florianópolis (-2,28%); Curitiba (-1,80%), Porto alegre (-0,99%); Manaus (-0,98%) e Brasília (-0,50%). Entre as 12 capitais em alta as mais expressivas foram: Goiânia (5,58%); Vitória (4,35%) e Fortaleza (4,25%).
Com base no maior valor apurado, em dezembro, o Dieese estimou que o salário mínimo ideal para o trabalhador suprir as necessidades básicas da família deveria atingir R$ 2.329,35 – 4,27 vezes o mínimo em vigor R$ 545. Em dezembro de 2010, o cálculo indicava um mínimo ideal de R$ 2.227,53 – o que representava 4,37 vezes o piso daquela época (R$ 510).
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