Os alimentos foram considerados os vilões da inflação do mês de dezembro na Capital. Segundo o Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG) divulgado hoje pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas e Sociais da Universidade Anhanguera-Uniderp (Nepes), o grupo Alimentação refletiu o alto consumo de seus produtos no final do ano apresentando forte inflação da ordem de 1,61%. “Os produtos que mais pressionaram a inflação para cima foram filé mignon 16,89%, contrafilé 12,68%, picanha 12,55%, coxão-mole 9,64% e alcatra 9,17%. Por outro lado, alguns produtos desse grupo tiveram quedas de preços significativas, tais como: chuchu (-25,18%), limão (-20,75%), couve-flor (-19,37%), queijo muçarela/prato (-10,10%), entre outros com menores quedas de preços”, analisa o coordenador do Nepes, Celso Correia de Souza.
No item carnes, praticamente, todos os cortes sofreram aumentos de preços, exceto a costela bovina com queda de (-1,82%) e miúdos de frango com (-0,93%). Os cortes de carnes com maiores aumentos de preços foram: filé mignon 16,89%, contrafilé 12,68%, picanha 12,55%, coxão-mole 9,64%. Em relação à carne suína, apresentaram aumentos de preços: pernil 8,55%, bisteca 4,48% e costeleta 4,05%.
IPC/CG de dezembro registrou inflação de 0,58%, no mês de dezembro de 2011
Apesar do aumento de compras do fim de ano, o IPC/CG registrou inflação de 0,58%, no mês de dezembro de 2011, indicando forte aumento em relação ao mês de novembro, cujo índice foi de 0,37%. “A inflação acumulada, que fechou o ano de 2011 em 6,57%, ficou pouco acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que foi de 6,5%. O centro da meta para o ano é de 4,5%, com tolerância de 2% para mais ou para menos”, analisa o coordenador do Núcleo de Pesquisas Econômicas e Sociais da Universidade Anhanguera-Uniderp (Nepes), Celso Correia de Souza.
Outro grupo que apresentou estabilidade em seus preços foi a da habitação com pequena deflação da ordem de (-0,01%) em relação ao mês de novembro. Já com relação ao grupo Transportes foi verificada inflação, da ordem de 1,06%, devido, principalmente, a aumentos de preços de: etanol 5,30%, gasolina 0,83%, automóvel novo 0,73%, diesel 0,46% e pneu novo 0,24%. Não houve nenhuma queda de preço neste grupo.
O grupo Despesas Pessoais apresentou moderada alta, de 0,38%. Já o grupo Educação, no mês de dezembro, apresentou uma pequena inflação, da ordem de 0,30%, devido, principalmente, ao aumento de 2,90% em artigos de papelaria. Saúde apresentou pequena inflação de 0,02%, destacando com aumento de preço de 1,13% o produto antialérgico e broncodilatador.