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Brasil se despede de 2009 com vitória sobre Omã

O jogo foi cercado de festa, um presente do sultão de Omã para os súditos

Nilmar tenta passar pela defesa de Omã, atacante marcou o primeiro gol do jogo -
Nilmar tenta passar pela defesa de Omã, atacante marcou o primeiro gol do jogo -

A Seleção Brasileira de futebol terminou o ano com o mesmo resultado de quase todas as partidas de 2009: vitória. A vítima da vez foi a Seleção de Omã, que perdeu de “apenas” 2 a 0 ontem no Qaboos Sports Complex Stadium em Mascate, capital de Omã. O jogo foi cercado de festa, um presente do sultão de Omã para os súditos.

Mas quem agradeceu a oportunidade foi o atacante Nilmar, que mais uma vez deixou a sua marca na vitória do Brasil por 2 a 0 e saiu em alta da turnê realizada pela seleção no Oriente Médio. Com a vitória, a seleção brasileira, de quebra, fechou a temporada 2009 (marcada pela conquista da Copa das Confederações e da vaga para a Copa do Mundo) com 14 vitórias, superando o número do ano do penta. A última vez que isso aconteceu foi em 1999, quando o Brasil era dirigido por Vanderlei Luxemburgo.
 
Agora, as atenções do Brasil estão voltadas para o sorteio dos grupos da Copa do Mundo, que acontece no dia 4 de dezembro, na África do Sul, já que o próximo amistoso só será realizado em março de 2010.

A partida foi ao gosto dos brasileiros. Quando jogam contra times pequenos, reclamam das retrancas. Dessa vez, a história foi outra. Diferentemente do clássico contra a Inglaterra, na partida de ontem a equipe local não se intimidou diante dos pentacampeões do mundo e partiu ao ataque. Entretanto, a defesa omani ficou exposta, e os brasileiros souberam aproveitar. O centroavante Luís Fabiano perdeu três chances claras, mas o segundo gol só saiu quando Al-Ghailani cabeceou contra as próprias redes aos 15 minutos do segundo tempo. “A gente sempre tem que querer mais, buscar ajudar a seleção fazendo gols. Hoje foi difícil, o goleiro dificultou o meu trabalho. Tentei várias vezes e ele fez grandes defesas”, afrrmou Luís Fabiano. Pouco adepto a substituições no intervalo, Dunga realizou três mudanças para o segundo tempo. Entraram Fabio Simplício, Júlio Baptista e Hulk para as saídas de Felipe Mello, Kaká e Luis Fabiano.

O técnico brasileiro ainda colocou Daniel Alves, Carlos Eduardo e Cris em campo. Os minutos finais apresentaram poucas emoções.