Tite usou, no triunfo por 2 a 1 sobre o Capivariano, vários dos reforços contratados recentemente pelo Corinthians. Alguns saíram de bem com a torcida, como Guilherme, autor do gol da vitória, e Giovanni Augusto, que entrou e foi perigoso. Vilson, Willians e Marlone não tiveram a mesma avaliação.
“Os outros jogadores se conhecem mais, têm a rotina do lugar. Imagina 11 engrenagens que funcionam. Aí, você mexe em seis”, disse o treinador, apontando a falta de entrosamento como maior dificuldade para o suado triunfo – também não ajudou a expulsão de Edílson, logo no início do segundo tempo.
Por isso, o gaúcho pediu várias vezes calma na análise dos atletas que acabaram de vestir preto e branco. Até um pênalti estabanado cometido por Willians – o juiz apontou infração fora da área – e outras faltas duras cometidas pelo cabeça de área foram ligadas à chegada recente.
“Ele vai encontrar esse timing exato. Mesmo ele sendo experiente, a estreia gera expectativa. Eu fiquei inclusive na dúvida se ele não travou a perna e tirou antes do contato. Muito difícil esse lance”, afirmou Tite, jurando ter visto a imagem da jogada na televisão.
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“Tenho dito isto: tenha calma com os atletas. Não imagine que o Marlone vai chegar e jogar imediatamente o que jogava no Sport. Que o Willians vai vir e jogar tudo. Calma. Calma. Calma, gente. Falo isso para o torcedor, que cria expectativa alta. Tenho que passar isso”, acrescentou.
Quem claramente sentiu mais o peso da estreia como titular na frente da Fiel foi Marlone. O meia-atacante não teve uma jornada ruim e construiu boas jogadas, mas não foi bem quando teve a chance de balançar a rede. Houve uma oportunidade clara, desperdiçada na pequena área.
“A gente fica na vontade, na ansiedade. É o primeiro jogo como titular. Foi mais ansiedade mesmo”, disse o tocantinense. Giovanni Augusto foi mais tranquilo. “A ansiedade faz parte até o momento em que você entra. A bola rola, você acaba ficando focado. Foi uma boa estreia”, comentou o paraense. ( Com informações Gazeta Esportiva).
