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Três Lagoas, 19 de maio

Investigação aponta que pescador recusou socorro de policiais militares no rio Paraná

Ele morreu afogado no dia 10 de janeiro de 2024, durante fiscalização da PMA

Por Israel Espíndola
24/01/2024 • 11h14
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As investigações da Polícia Civil apontam que Jânio Gomes do Nascimento, de 42 anos, teria sido autor da própria morte, durante a fiscalização da Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo.

De acordo com o delegado Fabiano Alves, que está a frente do caso, ele ouviu o comandante do grupo que fazia a fiscalização no rio Paraná, no dia 10 de janeiro. Segundo o depoimento do policial militar, Jânio estava em uma área próxima da usina hidrelétrica Eng. Souza Dias, no Jupiá e, ao visualizar a presença da polícia, teria fugido em primeiro momento para uma área de vegetação, em seguida teria se atirado no rio.

Ainda de acordo com a versão do policial, foi dado várias vezes a ordem para que Jânio se entregasse e informado que ele apenas teria o equipamento de pesca apreendido e que seria multado.

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Segundo o delegado Fabiano Alves, o trabalhador já teria sido multado pela pesca ilegal no mesmo local, "não podemos afirmar o motivo pelo qual Jânio teria fugido, mas o que sabemos ele já tinha sido multado e o valor dessa multa é alto", explicou o delegado.

No entanto, Jânio alegava que não queria ser preso e nadou para uma área do rio onde a profundidade é grande. Ele teria buscado apoio em uma pilastra da usina hidrelétrica, e por cansaço, acabou morrendo afogado.

Nesta semana que completa 14 dias da morte do piscineiro, o comando da Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo emitiu uma nota confirmando todo o fato narrado pelo policial militar que comandou a equipe de fiscalização. A nota finaliza lamentando o fato ocorrido e prestou sentimento aos amigos e familiares.

Confira a reportagem:

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