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Três Lagoas, 26 de julho

Polícia Civil faz operação e prende suspeitos de matar e carbonizar corpos de casal em Três Lagoas

Assassinatos ocorreram em julho de 2023 e prisão foram realizadas, nesta quarta-feira (28)

Por Alfredo Neto
28/02/2024 • 08h05
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O Núcleo Regional de Inteligência (NRI) da Polícia Civil e o Setor de Investigações Gerais (SIG) realizaram, na quarta-feira (28), a prisão de dois suspeitos por envolvimento nas mortes de um homem e uma mulher, que foram encontrados carbonizados, em 22 de julho de 2023, em Três Lagoas. As vítimas são Denis Antônio de Souza Queiroz, de 31 anos, e Leide Jasmim Rodrigues, de 21. Os mandados de busca, apreensão e prisão, foram cumpridos hoje, na cidade de Bauru (SP), distante 338 km distante de Três Lagoas.

Na época, o corpo de Leide Jasmim teria sido encontrado por moradores, ainda em chamas, às margens da avenida Custódio Andrews, no bairro Chácara Imperial, que fica na saída para Campo Grande. Horas depois, o corpo de Denis foi localizado em uma estrada vicinal, próximo à rodovia BR-158, no bairro Jardim Montanini.

Desde então, o SIG juntamente com a 3ª Delegacia de Polícia Civil, 1ª DP e 2ª DP passaram a investigar o caso, que até esta quarta-feira, seguia em segredo de justiça. Após vários dados e informações levantados pelos investigadores foi feito o pedido de prisão preventiva dos investigados, sendo aceito pelo Ministério Público e pela 1ª Vara Criminal de Três Lagoas.

De acordo com a Polícia Civil, no interior paulista, onde os dois mandados foram cumpridos, um dos suspeitos, além de preso por participação na morte de Denis e Jasmim, ainda foi flagrado com drogas na residência. Segundo informações extraoficiais levantadas pela equipe de reportagem do JPNews, o crime teve motivação passional. Denis teria sido jurado de morte, por conta de um relacionamento extraconjugal anterior. A vítima era natural do interior paulista e estaria em Três Lagoas de passagem, quando foi localizado pelos suspeitos, morto asfixiado e, posteriormente, teve o corpo carbonizado.

Já Leide Jasmim foi executada como queima de arquivo por estar com o marido no momento que teria sido sequestrado e morto. Após ao assassinato de Denis, nas proximidades do bairro Montanini, Leide foi levada até o bairro Chácara Imperial, onde foi asfixiada e posteriormente teve seu corpo queimado. Após sete meses de investigações, a Polícia Civil abriu um novo leque dessa investigação e realizou as prisões.

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