Depois de mais de dez dias desaparecido, o empresário José Airton de Barros foi localizado em Ribeirão Preto (SP), cidade em que reside. Segundo o delegado Ailton Pereira de Freitas, coordenador da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), o empresário apareceu no município ontem (21) e já havia sido ouvido pela Polícia Civil daquele município no fim da tarde do mesmo dia. “Fui informado no início da tarde, quando a polícia de lá entrou em contato com a Delegacia dizendo que ele estava vivo. Por enquanto, o que nos foi repassado é que ele [Barros] está bem”, disse, no fim da tarde de ontem.
As polícias de Três Lagoas e Ribeirão Preto trabalhavam juntas no caso desde o dia 9 deste mês, quando o carro de Barros foi abandonado em Três Lagoas. O veículo, um Pálio vermelho, placas ELZ-8725 de Ribeirão Preto, foi encontrado pela PM com manchas de sangue no teto, volante, painel e porta-malas – o veículo havia sido abandonado em um terreno baldio na avenida Rosário Congro, bairro Quinta da Lagoa. No interior do veículo, também foram localizados, além de objetos pessoais, um total de R$ 111 mil em cheques e lâminas de cheques em branco.
Segundo a família, que chegou a vir para Três Lagoas quando informados sobre o caso, Barros havia desaparecido depois de uma viagem a São José do Rio Preto (SP), no dia anterior ao aparecimento do carro.
Notícias Relacionadas
POLÍCIA
Homem é preso em flagrante por agredir companheira em Bataguassu
A vítima apresentava ferimentos na coxa causados por faca de serra
Policial
Advogado acusado de tentar matar artista de rua é transferido para presídio militar em Campo Grande
O advogado e ex-policial Jeferson, de 45 anos, foi transferido para Campo Grande, onde permanece custodiado no presídio militar. O local recebe profissionais da área da segurança e advogados, por conta das atividades que desempenham. Jeferson é suspeito de tentar matar Leonardo Nicolas Guerra, de 27 anos, argentino em situação de rua, baleado na noite […]
A presença de sangue no veículo fez com que Barros fosse tido como morto. No começo, duas hipóteses chegaram a ser levantadas: a de sequestro e de homicídio. Porém, com o passar dos dias sem pedidos de resgate, a polícia já trabalhava para saber onde estaria o corpo do empresário.
Até o fechamento desta edição, o delegado Ailton aguardava o envio da copia do depoimento de Barros para saber o que pode ter acontecido. Os detalhes serão apresentados em coletiva com a imprensa.
