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Associação de PMs confirma mobilização mas nega operação tartaruga

O presidente da Associação dos Praças, Policiais e Bombeiros Militares do Distrito Federal  (Aspra-DF), João de Deus, disse hoje (7) que a entidade tem orientado os associados a cumprirem suas tarefas normalmente, respeitando a decisão judicial que determinou o fim da chamada operação tartaruga. O ex-deputado distrital e atual prefeito de Água Fria (GO) em segundo mandato não confirmou as notícias de que, com a sentença do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, a categoria estuda atuar com maior rigor, deflagrando uma operação padrão, mas destacou que a entidade não pode responder pela conduta de policiais insatisfeitos.

“Não vamos incentivar nada. Vamos cumprir a decisão da Justiça – até porque não temos como pagara uma eventual multa. Agora, não posso mentir e dizer que os policiais, desmotivados como estão, vão trabalhar com afinco”, afirmou o ex-deputado distrital à Agência Brasil durante reunião na sede da Aspra, em Taguatinga (DF), esta manhã. No encontro, foi discutida a intensificação da campanha para convencer a população de que a responsabilidade pelo impasse que ocasionou a operação tartaruga é do governo do Distrito Federal (GDF), por descumprimento das promessas de campanha.

“Essa crise da segurança pública não é nossa, é do governo e vamos endurecer nossas ações contra o governador [Agnelo Queiroz], por ele não ter cumprido suas promessas de campanha”, disse João de Deus, mencionando, entre 13 promessas “ainda não cumpridas”, a reestruturação da carreira dos policiais militares e de bombeiros, a instituição de um novo Código de Conduta e Ética discutido com a categoria e mais recursos para o programa habitacional destinado aos militares.