O Camelódromo de Campo Grande passará por uma reforma completa na parte elétrica, após 26 anos de funcionamento. O investimento total é de R$ 2,1 milhões. O valor segundo o presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes do Camelódromo, Narciso Soares dos Santos, será custeado com recursos da Prefeitura de Campo Grande e R$ 700 mil destinados pela senadora Tereza Cristina, por meio de emenda parlamentar.
Conforme a administração, a obra está nos trâmites finais para licitação, com edital previsto para ser lançado nos próximos meses. Não há data para início dos trabalhos.
A modernização da rede elétrica é considerada essencial para garantir segurança contra riscos de incêndio e proporcionar economia no consumo de energia. Atualmente, o prédio possui apenas uma entrada de energia que alimenta todas as lojas. Com o passar dos anos, a instalação foi sobrecarregada devido à ampliação do uso de equipamentos como climatizadores e bebedouros.
A reforma incluirá toda a fiação e estrutura elétrica das áreas comuns e até a entrada de cada box. “A parte interna fica sob responsabilidade dos proprietários”, explicou Narciso.
Apoio
Na última semana (7), representantes da associação dos vendedores do Camelódromo foram a Câmara Municipal de Campo Grande pedir apoio aos vereadores.
O objetivo é garantir recursos para a execução da obra. Eles saíram de lá com o compromisso dos vereadores intermediarem o pedido junto ao Executivo.
“É legítima a reivindicação dos trabalhadores do Camelódromo, que solicitam a revitalização e modernização deste importante espaço de comércio de Campo Grande. Essa intervenção estimula a circulação de consumidores e aumenta a competitividade do Centro. A nossa Comissão de Indústria e Comércio fica à disposição para receber essas demandas e intermediá-las junto ao Executivo para que essa revitalização seja possível e esteja garantida no orçamento municipal”, reforçou o presidente da Casa, vereador Papy.
Cerca de dois mil trabalhadores trabalham no local diariamente. O Camelódromo conforme a administração, mantém todas as licenças em dia, incluindo o alvará do Corpo de Bombeiros.
Incêndio
O último incêndio registrado no espaço foi em fevereiro do ano passado, quando seis boxes foram atingidos e completamente destruídos pelas chamas. A hipótese é de que o fogo tenha iniciado em um aparelho que ficou conectado a uma tomada, dentro de um boxe. Logo depois do incidente, os permissionários do centro comercial realizaram reciclagem do curso de brigada de incêndio.