O ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacou hoje que, se estados e municípios fizerem um superávit menor do que o previsto em 2014, o excedente que o governo federal alcançar poderá ser utilizado como compensação para que seja alcançada a poupança de R$ 99 bilhões para o abatimento da dívida pública, correspondente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), medida anunciada hoje pelo governo para fortalecer os fundamentos da economia.
Oportunidade
Se preciso, governo contribuirá com excedente para alcançar superávit primário
Na programação orçamentária divulgada hoje pelos ministérios do Planejamento e Fazenda, a meta de superávit primário prevista para o setor público (1,9% PIB), em 2014, será dividida da seguinte forma: 1,55% será proveniente do governo federal e 0,35% dos governos regionais, com suas estatais.
“Não acredito [que os governos regionais não cumpram a meta] e vamos trabalhar [para evitar isto]. Mas o nosso compromisso é, se houver excedente e uma frustração do resultado [dos governos regionais] – o que eu acho difícil – cobrimos uma parte”, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
O governo anunciou nesta quinta-feira que o corte no Orçamento Geral da União de 2014 alcançará R$ 44 bilhões [http://goo.gl/e6kCnp ]. Com o corte, o governo pretende atingir este ano um superávit primário equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), correspondente a todo o setor público consolidado, buscando com isso manter a solidez dos fundamentos da economia e a confiança dos investidores internacionais e do mercado interno.