O que você prepara para o show em Três Lagoas? Há novidades?
Meu show na sexta é como todos os meus shows, há 30 anos. Show com as minhas canções,as quais eu tenho viajado pelo Brasil, algumas canções de outros shows também são incluídas. Eu sou um compositor acima de tudo, um violeiro, mas um compositor,estou com uma banda especial que é bem nosso. Quem me acompanha é meu irmão Rodrigo Sater, minha irmã Gisele Sater, Marcelus Anderson e o Guilherme Cruz, do Filho dos Livres. Estou muito bem acompanhado, são excelentes artistas. Meu show é muito livre, mas em cima das minhas canções, do meu som, do meu velho som.
Você tem novos projetos em andamento?
Estou com uma produção ao lado do Renato Teixeira. Tenho algumas músicas, a gente se sente vivo enquanto produz. Na arte, você tem que produzir sempre, novas músicas anima o coração.
O que te inspira a compor? De que maneira o Mato Grosso do Sul influencia suas letras?
Não existe um manual, uma regra para compor. Existe um estado de composição. Ficar perto do instrumento, em um lugar confortável, que você se sinta em paz, mas não existe um manual, por isso, a classe dos compositores é meio doida.
Quais são as canções do disco 7 Sinais que estarão no repertório? Por que a escolha por esse trabalho?
Maneira Simples e Rastro da Lua Cheia fazem parte do show. Às vezes toco Cubanita.
O que pode dizer sobre a influência da viola e do violão folk em suas músicas?
Minha geração é assim. Foi influenciada pela música inglesa, pelos Beatles, por bandas inglesas. Eu mais toco do que escuto, às vezes quando eu estou gravando escuto algo, quando estou trabalhando é difícil.
Qual a sua avaliação sobre esses 30 anos de carreira? Em que sua música amadureceu nesse tempo, e quais os objetivos que ainda almeja atingir?
È como eu disse anteriormente. Trem do Pantanal é uma canção que eu sempre toco, que eu gosto e deixo livre, nunca é a mesma coisa. Já tocava Trem do Pantanal antes de tudo e hoje eu gosto mais do resultado. É um momento do show que eu gosto, a música amadurece.
Manoel de Barros faleceu recentemente aos 97 anos. Como você vê a trajetória desse poeta que levou tanto o nome do Pantanal e de Mato Grosso do Sul ao mundo?
Manoel foi um grande poeta, fico honrado de ser conterrâneo dele, de ter vivido na mesma época, de tê-lo conhecido, convivido com a sua família. Gravei um especial uma vez pela TV Cultura na casa dele, um homem maravilhoso, merecia muito mais, produziu, recebeu muito e merecia tudo isso. É um grande ser.
Serviço:
Data: 21 de Novembro de 2014 – 21 horas
Local: Papillon Eventos que fica na BR 262 KM 13 VILA HARO – Três Lagoas.
Valores:
O preço do ingresso é de R$ 150,00 (Open Bar e Open Food)
Posto de Vendas: Tenda Rouparia – Rua João Carrato, 387 – Três Lagoas–
Informações (67) 9299-2083