O governo do Estado dá mais um incentivo para pesquisas e difusão de tecnologias agropecuárias em Mato Grosso do Sul. Ontem (06) o governador André Puccinelli assinou o decreto que regulamenta o Fundo de Desenvolvimento das Culturas do Milho e da Soja (Fundems) e um convênio para o repasse de R$ 1 milhão que será destinado para a Fundação MS. Deste total, R$ 200 mil serão destinados à Fundação Chapadão.
Os recursos para as pesquisas agropecuárias serão conduzidas pela Fundação MS para Pesquisa e Difusão de Tecnologias Agropecuárias em diferentes regiões do Estado na safra 2011/2012. O objetivo é apoiar a implantação do Programa de Validação e Difusão de Tecnologias à Competitividade e Sustentabilidade dos Sistemas Agrícolas visando a aquisição de insumos (corretivos, fertilizantes, herbicidas, inseticidas e outros) para o plantio e cultivo de 511 hectares na safra de soja e de 387 hectares na safrinha de milho (2012).
Durante a assinatura de convênio o governador disse que um Estado só progride quando há produção. “Desejo um bom desempenho a vocês. Nada fica estático porque a ciência evolui e temos que evoluir juntos. Os recursos são para propiciar a produtividade”, ressaltou. O governo do Estado repassou à Fundação MS no ano de 2009, um valor de R$ 600 mil e no ano passado foram mais R$ 600 mil. O objetivo é que o Fundo reverta recursos na ordem de R$ 3 milhões anuais no desenvolvimento das culturas de milho e soja.
Conforme a secretária de produção, Tereza Cristina Correa da Costa Dias, o fundo é especifico para a pesquisa no setor de agricultura, para o milho e a soja, além da pecuária que está integrada à agricultura para a recuperação do solo. “Temos mais de 9 milhões de hectares e precisamos recuperar o solo. O fundo vai contribuir para a autonomia da pesquisa e inovação, além de trazer as melhores técnicas, ou seja, a tecnologia aplicada ao campo para que o produtor possa ir para sua fazenda e fazer a recuperação de solo da melhor maneira possível”, salientou.
Tereza Cristina disse que para ter uma lavoura sustentável é preciso ter pesquisas. “Temos pesquisas das grandes multinacionais, Embrapa e nossas fundações que terão liberdade para que trabalhe as necessidades do nosso Estado”, concluiu.