A tradicionalmente deficitária balança comercial de eletroeletrônicos poderá ser a primeira a se beneficiar da abertura da fábrica do Centro Especializado em Semicondutores (Ceitec), em Porto Alegre, em julho. O projeto de R$ 350 milhões teve origem em 2000 como uma associação civil sem fins lucrativos. Desde novembro, no entanto, o sonho de cientistas e empresários foi transformado em uma empresa, de propriedade do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), com capacidade para produzir 400 milhões de unidades por ano.
Longe de ser consenso entre especialistas, o centro, em sua nova condição, hoje tem como missão competir globalmente por uma fatia do mercado de chips dedicados, que movimenta US$ 250 bilhões anuais. Diferente dos usados em computadores, estes semicondutores são adotados em celulares, televisores e em milhares de equipamentos.