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Três Lagoas

Cidade tem 40 pontos críticos que precisam ser drenados

De acordo com o secretário, em razão da quantidade de pontos críticos, as drenagens são realizadas em uma escala de prioridade

Segundo secretário, problemas no Santos Dummont foram minimizados -
Segundo secretário, problemas no Santos Dummont foram minimizados -

Segundo o secretário municipal de Obras, Getúlio Neves da Costa Dias, Três Lagoas tem aproximadamente 40 pontos considerados críticos que necessitam de drenagem para acabar com o acúmulo de águas pluviais. Ele disse que não é possível precisar o custo exato para resolver esse tipo de problema, mas informou que cada obra custa mais de R$ 2 milhões.

Para isso, ele destacou que a administração municipal depende da liberação de recursos da União, pois, apenas com dinheiro do município, não é possível executar essas obras. “De 2008 para cá, o governo federal não tem liberado recursos acima de R$ 500 mil para esse tipo de obra, o que dificulta a sua execução, pois essas obras dependem de verbas muito altas e o município não tem condições de arcar com essas despesas sozinho, já que 50% de sua receita é destinada à Educação e Saúde”, comentou.

De acordo com o secretário, em razão da quantidade de pontos críticos, ele disse que as drenagens são realizadas em uma escala de prioridade, conforme os recursos são liberados. Entre algumas regiões que necessitam dessas obras estão: Vila Alegre, São Carlos, Guanabara, Santa Rita, Jardim Dourados, São João, entre outras. “Em alguns bairros, existem de dois a três pontos críticos para serem resolvidos”, frisou.

Apesar desse número, Getúlio Neves informou que, desde a administração da ex-prefeita Simone Tebet, muito foi feito em Três Lagoas no que se refere à drenagem. “Conseguimos resolver vários problemas de alagamentos na cidade. Tínhamos um problema sério na região do Santos Dumont e Santa Terezinha, mas conseguimos minimizar bem a questão de água acumulada em diversas localidades desses bairros. No Paranapungá, também tínhamos um grande problema. Hoje, ele não existe mais, por conta do sistema de bombeamento que foi feito no piscinão”, exemplificou.

Outro bairro citado pelo secretário foi o do Jardim Alvorada, nas proximidades da escola Maria Eulália Vieira, região que tinha um sério problema de alagamento provocado pelas chuvas. Isso foi resolvido com a execução de uma obra de drenagem. Ele explicou ainda que as águas de chuvas que percorriam superficialmente algumas ruas do centro, hoje são destinadas a uma drenagem executada no ano passado, na área central. “Vamos resolvendo os problemas por etapas e conforme as prioridades”, salientou.