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Dnit diz agora que não tem prazo para início de restauração da BR-262

Obras deveriam ter começado em abril, depois junho,agora órgão afirma que não tem previsão para iniciar

Obras deveriam ter começado em abril, depois junho,agora órgão afirma que não tem previsão para iniciar - Arquivo/JPNews
Obras deveriam ter começado em abril, depois junho,agora órgão afirma que não tem previsão para iniciar - Arquivo/JPNews

As obras de restauração da BR-262, que liga Três Lagoas a Campo Grande, ainda não têm data para começar. Inicialmente, os serviços eram para ter começado em abril deste ano, depois adiaram para este mês. Mas, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), de Mato Grosso do Sul, informou ao Jornal do Povo, que não é possível afirmar que as obras iniciem neste mês.

“O Dnit informa que o Consórcio Ethos/Pavidez/Spazio, contratado para a realização das obras de restauração da BR-262, está finalizando os projetos e se mobilizando para o início dos trabalhos, porém ainda não podemos definir uma data”, diz em nota.

Em relação à possibilidade de corte de verbas para a restauração da rodovia, o Dnit informou que, até o momento, o governo federal não cortou verba dessa obra. Ainda segundo o departamento, faltam alguns trâmites burocráticos dos projetos, por isso não é possível precisar uma data.  

Em abril deste ano, o Dnit informou que as obras não foram começadas porque o departamento estava em fase de análise do projeto executivo, entregue pelo consórcio. O departamento justificou ainda que tem que analisar todos os detalhes para evitar termos aditivos, paralisação da obra e até, questionamentos por parte do Tribunal de Contas. 

As melhorias na BR-262 são reivindicações antigas de motoristas, bem como das autoridades políticas, principalmente pela quantidade de acidentes na pista. 

OBRAS
O Dnit já havia informado que obras de restauração da rodovia vão começar pelo trecho do quilômetro 61, próximo ao Distrito de Garcias, até o município de Água Clara – perímetro mais crítico da BR, com buracos, ondulações e falta de sinalização.

 O projeto consiste na restauração completa da rodovia, implantação de 32 quilômetros de terceira faixa e construção de remanescente de acostamento de Três Lagoas até o Assentamento Mutum, pouco a frente de Água Clara.  

O projeto prevê ainda dispositivos de segurança, como interseções e travessias. Rotatórias estão previstas no cruzamento das entradas dos distritos de Arapuá e Garcia, bem como um de um binário (espécie de rotatória alongada) nas proximidades do campus 2 da UFMS. A atual entrada para o Distrito Industrial será fechada. Um sistema binário será construído no local para melhorar a segurança do tráfego no cruzamento.  A obra foi orçada em R$ 149,9 milhões .